O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Sim... pela vida!

Imagem extraída do Google
No dia seguinte à aprovação da lei que descriminaliza o aborto, comecei a pensar novamente na “genitora” do meu filho.
Digo "novamente" porque pensei muito nela, logo que meu filho chegou... Até com certa revolta!  Pensava:  como ela havia tido a coragem de “abandonar” o meu filho!
Eram pensamentos conflitantes, totalmente contraditórios.
É claro, que se ela não o tivesse deixado, hoje ele não seria o MEU FILHO! O filho que eu amo com todas as entranhas do meu ser! Que “não nasceu de mim, mas que nasceu pra mim...”.
Uma benção... O principezinho que Jesus mandou pra mim, como eu sempre digo a ele!
E hoje estou aqui a pensar nela, novamente. Não com revolta, mas com gratidão!
Porque em meio aos dilemas que ela deve ter tido na época, ela optou pela vida! Poderia ter pensado no aborto como uma solução, já que não queria, ou não podia cuidar de um filho.
Até poderia tê-lo abandonado na rua, sozinho e indefeso, como tantos casos tristes que vemos por aí.
No entanto, nesse aspecto, ela teve um gesto nobre: entregou-o às autoridades, para que lhe encontrassem um lar.
Certa vez, li um livro sobre adoção, em que a mãe adotiva agradecia à mãe biológica através de uma carta, pelo gesto responsável que ela havia tido, ao ter entregado seu filho num abrigo, ao invés de  abandoná-lo.
E hoje, no dia em que se multiplicam discussões acaloradas sobre a descriminalização do aborto, pensei nessa mulher novamente...  
Que carregou meu filho no ventre, e lhe deu a vida!
E pela primeira vez, eu senti uma enorme gratidão!
E lhe diria,  se possível  fosse:
- Obrigada, por não tê-lo abortado!
- Obrigada, por ter tido a responsabilidade de buscar o melhor para o meu filho -  ao optar pela entrega, em vez do abandono.
- Obrigada, por ter me dado um presente tão precioso... Ainda que não tenha consciência disso!
Deus tem seus propósitos, e usou as circunstâncias da vida dessa mulher, para me abençoar e, abençoar meu filho também!
- Obrigada... Por ter tido a coragem de optar pela vida!!
- Que Deus a abençoe aonde quer que esteja...

- Não, ao abandono!
- Não, ao aborto!
- Sim, pela vida!!

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