Ultimamente tenho observado tanta revolta! Pessoas que julgam, condenam... com uma facilidade
incrível! Tanto ódio, tanta mágoa, tanto rancor...
Então, comecei a refletir. E justamente neste
dia, um amigo meu, publicou uma frase que "casou" direitinho com o
que eu estava pensando: "Quem muito acusa,
perde a nobre oportunidade de amar! Sejamos mais "médicos"
do que "Juízes"...".
É verdade! As pessoas, infelizmente, estão sempre prontas a
acusar, a odiar... Tornam-se "juízes" e algozes.
Parece que se tornou mais fácil odiar, em vez de amar...
Deixam-se levar pela amargura, inveja, tristeza, falta de perdão! E esses
sentimentos aos poucos vão crescendo, crescendo... Como ervas daninhas!
E um dia, sem que se tome realmente consciência, a pessoa
torna-se amarga, incapaz de ter bons sentimentos, de ter compaixão, de perdoar,
enfim, de amar! Fazem do seu próximo, o alvo do seu ódio e sua revolta.
Esquecem-se dos bons momentos que tiveram juntos, de tudo, que aquela mesma pessoa um dia fez, realmente de bom! De como um dia (que ficou perdido lá no
fundo da sua memória, em meio às mágoas), aquela pessoa a fez se sentir feliz,
amada e acolhida!
Apagam tudo de bom, e deixam-se levar pela única coisa que são
capazes de sentir: ressentimento e revolta.
Isso é triste, pois o que se vê é um ser humano “minguando”, “murchando” em meio a esse turbilhão de
sentimentos ruins.
Como disse meu amigo: sejamos menos “juízes” e mais “médicos”!
Que sejamos capazes de deixar o amor florescer - em toda a sua
plenitude - em nossos corações!
Que ele seja maior que a “raiz” de amargura que teima em fazer
morada dentro de nós...
O amor, pelo contrário, é um sentimento tão libertador...
O amor renova, dá força, ânimo e, sempre motivo pra seguir em
frente!
É acima de tudo, uma escolha.
E cabe a cada um de nós, escolher tão pura e simplesmente... Amar! Escolher a liberdade, em vez da prisão: que o ódio e a amargura trazem
consigo.
Por que no final das contas, como diz um ditado popular “dessa
vida, nada se leva”.
E o que realmente importa, é o Amor...
“Ainda que eu falasse a língua dos
homens, e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria”. 1
Coríntios: 13.