Outro dia conversando com meu colega, o
Cid, comentei que após o lançamento do meu livro, já havia escrito mais
quarenta e cinco novas crônicas.
Ele ficou surpreso e me disse: - Nossa,
você tem muita história pra contar, hein, Adelisa!
É verdade, tenho muita história pra
contar, mesmo! E os mais variados tipos de histórias...
Muitas vezes vivenciei histórias tristes,
de sofrimento. O sofrimento, foi o que na verdade, levou-me a começar a
escrever. Parece ironia do destino, mas foi exatamente assim que começou. Quem
me conhece um pouco, sabe da minha história.
Com o tempo, novas histórias e novos
capítulos de minha vida foram surgindo, e vieram as histórias das minhas
alegrias, das minhas realizações. E muitas vezes, das minhas inquietações e
frustrações também.
Hoje estou aqui tentando escrever, e o
Pedrinho, meu filho mais novo, está quase sentando junto comigo na cadeira,
tentando também "mexer" no computador. Eu estipulo horários pra
ele poder brincar com joguinhos, e ele já colocou aquele relógio que marca o
tempo, aqui do meu lado...
Colocou a mãozinha na cintura, e me disse
que agora não era hora! J
Tem sido assim ultimamente! Tenho muitas
ideias na cabeça, e pouco tempo pra sentar e escrever...
Ontem, no ônibus em que volto do trabalho,
conheci o casal que me inspirou a escrever "Um Amor e uma carriola".
Eu escrevi a história, de ouvir falar, mas nunca tinha presenciado a cena.
Ontem, tive a oportunidade de conversar com a mulher do seu Ceará. E não é que ela confirmou a veracidade da história? Disse que o carrega mesmo,
mas tem vezes que não aguenta o peso...
Lá estavam os dois, indo para a casa do
filho mais velho. E, pareciam felizes... Formam um belo casal! Um casal
simples, simpático e feliz! Realmente, "o coração tem razões, que a
própria razão desconhece"!
Sou observadora e curiosa por natureza, e
talvez por isso, tenha sempre alguma história pra contar!
Escrever realmente me faz feliz! Algumas
vezes, meus familiares não entendem essa minha necessidade de me "isolar"
um pouco e me abstrair com minha escrita... Acham que não estou lhes dando a
devida atenção...
Mas, as pessoas que Amo e que me são caras - na
verdade, é o que me impulsiona todos os dias a seguir em frente! Muitas vezes em
meio às lutas, matando os "leões" diários e engolindo os
"sapos" que atravessam meu caminho! J
A minha vida - e creio que a vida de
tantas outras pessoas - é assim: feita de altos e baixos, de dias alegres e
dias tristes. De emoções boas e ruins!
E são essas emoções... Isso tudo que vivo
e sinto, que fazem de mim quem sou!
Agradeço a Deus por ter aprendido a
expressar tudo que sinto e vivencio através das palavras!
E citando Milton Nascimento: "Por
tanto amor, por tanta emoção, a vida me fez assim"...
- Uma eterna curiosa, observadora e
contadora de histórias...
Que legal minha amiga! Eu também escrevo sobre as coisas que vejo e vivo me inspirando.
ResponderExcluirAdelisa, dizem que a a Arte de Escrever é uma prática solitária. Não sabem a multidão que nos rodeia, as constelações que cintilam ao nosso redor, os ardores e furores que nos tomam... guerra e paz, paz e guerra nos nossos cantinhos... são ebulições incontidas. Se não tivermos um momento reservado para os nossos universos e os expressar com contos, crônicas, poemas... aí, sim, nós e os nossos próximos saberemos o que é ausência, o que é falta de atenção. Não, não nos isolamos; apenas abrimos as cancelas e as comportas da alma, da mente para estarmos plenos (diria Manoel de Barros: estarmos em estado de coisa e sentimento de bicho).
ResponderExcluirSou seu fã!!! Adoro histórias da vida.
ResponderExcluirAdelisa, adoro tudo que escreve. Sinto que tem empatia com as pessoas e essa é uma qualidade que faz com que seus textos sejam tão bons de ler. Quero te desejar um feliz 2015 e que continue nos presenteando com seus textos.
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