O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

É Natal!!

           
            Imagem extraída do Google

             Hoje é véspera de Natal.
Invariavelmente, por esses dias, estou sempre cansada...
É tanta correria atrás de lembrancinhas, presentes, e etc. E não tem como fugir! Todo ano é a mesma coisa!
Ontem encontrei com uma conhecida no banheiro do prédio em que trabalho. Ao me ver, ela me disse: - Nossa, mas que “bronze”!  Pensou que eu havia ido para a praia.  Expliquei a ela, rindo, que aquele “bronze” era de tanto andar no sol, atrás de presentes! J 
Disse-lhe que estava me sentindo cansada; e ela se queixou da mesma coisa, dizendo que não vê a hora de passar esses dias de festa!
Não chego a esse extremo: gosto de comemorar o Natal! Com presentes e festas!  Com a cantata de Natal da minha igreja!
Com a ceia de Natal na casa da Lur, minha irmã. Já é tradição!
Afinal, comemoramos o nascimento de Jesus! E esse é um grandíssimo motivo para se comemorar!
Mas que essa correria toda, cansa... Ah, lá isso, cansa!
No entanto, nessa época vivenciamos também emoções genuínas de afeto! E isso é muito bom!
Nessa última semana experimentei emoções tão gostosas de sentir...
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No domingo fui à festa de um casal amigo meu. Ela é minha amiga de infância: desde que me entendo por gente... J
Não foi uma festa de Natal, mas sim, de Bodas, que caiu bem nessa época festiva. Eles completaram 25 anos de casados. Que festa linda! Foi uma comemoração intima: só os mais chegamos foram convidados.
Revi pessoas queridas que há tempos não via. Foi servido um almoço delicioso. O clima era de aconchego.
O ápice da festa foi a retrospectiva do casal: que coisa linda! Tantos anos sendo relembrados. O que se viu e o que se pôde sentir foi o clima de amor, de união e cumplicidade que os une! Ao casal e aos seus dois filhos!
Saímos de lá com a alma leve... Com uma sensação gostosa... De que a vida vale realmente a pena.  E desejando também, um dia chegar lá, com a graça de Deus!
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Na segunda-feira, fui à creche onde meu filho “estudou” durante três anos! Despedir-me das monitoras, diretora, professoras e serventes.
Ele está virando um homenzinho, e já vai para o pré!J  Fui agradecer a todas, por todos esses anos de cuidado, carinho, paciência e dedicação!
Enquanto eu trabalhava fora, meu filho foi cuidado por cada uma delas. E quanto Amor eu pude sentir nesses três anos em que ele esteve lá! Eu pude sair pra trabalhar tranquila, sabendo que ali ele teria o melhor e que estaria feliz!
Sai de lá emocionada, com os olhos marejados de lágrimas... sentindo uma saudade antecipada...
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Anteontem, uma amiga do ônibus, me surpreendeu presenteando-me com dois livros de “O vento levou...”. Eu havia comentado com ela alguns dias antes, que já tinha assistido a esse filme inúmeras vezes.  Fiquei muito tocada com seu gesto! E, ainda mais belas que o presente, foram as palavras das dedicatórias que ela fez pra mim...
Desejando-me muitas bênçãos e coisas boas! Falando sobre a nossa amizade.
É engraçado: a amizade nasce das mais variadas maneiras. A nossa amizade nasceu num ônibus, naquele circular à caminho do trabalho... E a afinidade é um sentimento que se sobrepõe a qualquer diferença! Independe da idade, ou de tantas outras coisas: ela reina soberana!
Essa minha amiga é tão novinha!  Mais nova do que a minha filha! Mas é uma amiga muito especial pra mim!  Desejo que nesse Natal, Deus lhe dê em dobro, tudo de bom que ela desejou pra mim!
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E assim a semana do Natal passou.
Pode ter sido corrida... pode ter passado voando!
Mas foi uma semana boa... recheada de bons sentimentos!
É Natal! O Amor, a esperança, os bons sentimentos renascem dentro de cada um de  nós! É a luz do nascimento de Cristo nos iluminando!
Glórias a Deus!
Jesus, o nosso Senhor e Salvador nasceu!
Que nos tornemos mais humanos, mais humildes, mais solidários, mais amorosos e mais esperançosos! Não só no Natal, mas em todos os dias do ano!
  
Um Feliz Natal, para todos nós!!

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." 
(Isaías 9:6)

sábado, 6 de dezembro de 2014

Tanta história pra contar...

Outro dia conversando com meu colega, o Cid, comentei que após o lançamento do meu livro, já havia escrito mais quarenta e cinco novas crônicas.
Ele ficou surpreso e me disse: - Nossa, você tem muita história pra contar, hein, Adelisa!
É verdade, tenho muita história pra contar, mesmo! E os mais variados tipos de histórias... 
Muitas vezes vivenciei histórias tristes, de sofrimento. O sofrimento, foi o que na verdade, levou-me a começar a escrever. Parece ironia do destino, mas foi exatamente assim que começou. Quem me conhece um pouco, sabe da minha história.
Com o tempo, novas histórias e novos capítulos de minha vida foram surgindo, e vieram as histórias das minhas alegrias, das minhas realizações. E muitas vezes, das minhas inquietações e frustrações também.
Hoje estou aqui tentando escrever, e o Pedrinho, meu filho mais novo, está quase sentando junto comigo na cadeira, tentando também "mexer" no computador.  Eu estipulo horários pra ele poder brincar com joguinhos, e ele já colocou aquele relógio que marca o tempo, aqui do meu lado... 
Colocou a mãozinha na cintura, e me disse que agora não era hora! J
Tem sido assim ultimamente! Tenho muitas ideias na cabeça, e pouco tempo pra sentar e escrever...
Ontem, no ônibus em que volto do trabalho, conheci o casal que me inspirou a escrever "Um Amor e uma carriola". Eu escrevi a história, de ouvir falar, mas nunca tinha presenciado a cena.  Ontem, tive a oportunidade de conversar com a mulher do seu Ceará. E não é  que ela confirmou a veracidade da história? Disse que o carrega mesmo, mas tem vezes que não aguenta o peso...
Lá estavam os dois, indo para a casa do filho mais velho. E, pareciam felizes... Formam um belo casal! Um casal simples, simpático e feliz! Realmente, "o coração tem razões, que a própria razão desconhece"!
Sou observadora e curiosa por natureza, e talvez por isso, tenha sempre alguma história pra contar!
Escrever realmente me faz feliz! Algumas vezes, meus familiares não entendem essa minha necessidade de me "isolar" um pouco e me abstrair com minha escrita... Acham que não estou lhes dando a devida atenção...
Mas, as pessoas que Amo e que me são caras - na verdade, é o que me impulsiona todos os dias a seguir em frente! Muitas vezes em meio às lutas, matando os "leões" diários e engolindo os "sapos" que atravessam meu caminho! J
A minha vida - e creio que a vida de tantas outras pessoas - é assim: feita de altos e baixos, de dias alegres e dias tristes. De emoções boas e ruins!
E são essas emoções... Isso tudo que vivo e sinto, que fazem de mim quem sou!
Agradeço a Deus por ter aprendido a expressar tudo que sinto e vivencio através das palavras!
E citando Milton Nascimento: "Por tanto amor, por tanta emoção, a vida me fez assim"...
- Uma eterna curiosa, observadora e contadora de histórias...