O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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terça-feira, 29 de maio de 2012

E por falar em saudades, lembranças e flores...

Depois que a minha amada sobrinha Juju se foi, alguns dias do ano são especialmente difíceis. O dia 29 de maio é um deles...
Nestes dias eu sinto vontade de escrever, porque escrever pra mim é catarse.
No dia 29 de maio de 2010, há exatamente dois anos, de repente o dia se fez noite, pra mim e pra toda a  minha família!
Nesse dia, após mais de cinco meses de sofrimento, a Juju se foi...
É difícil lembrar, pois até hoje tudo me parece surreal! Às vezes tenho a impressão que nada disso aconteceu, e que ela vai voltar, como se   nada  tivesse acontecido...
Ontem saí pra caminhar, depois de quase dois anos de pausa. 
Na época em que ela adoeceu, eu fazia parte de um grupo de condicionamento físico. Depois de tudo, perdi a motivação e parei por mais de dois anos com as caminhadas. Eu me sentia deprimida, desmotivada, e parei. 
É engraçado, mas certas coisas se tornaram difíceis pra mim, depois do que aconteceu.
Pois bem: ontem resolvi voltar no Centro Esportivo e enquanto caminhava, eu fiz um balanço destes dois anos que se passaram.
Agradeço a Deus, porque já estou há quase dois meses sem tomar antidepressivo e calmante pra dormir.
Parece exagero pra quem nunca viveu uma situação como essa, mas eu precisei dos remédios (como uma espécie de muleta) pra conseguir enfrentar tudo o que aconteceu...
...
Admiro minha irmã, mãe da Juju: ela já largou os remédios há mais tempo. Teve coragem e força pra enfrentar sua dor! Minha irmã é uma guerreira e eu a amo e a admiro muito!!
E neste dia tão difícil, peço a Deus que lhe dê paz e  conforto (a ela e ao meu cunhado). 
...
Enquanto caminhava, me veio à cabeça a letra de uma música que gosto muito, "Flores em vida" (Paulo César Baruk). E sua letra diz assim:
"...Eu já não alcanço o passado
Meus limites reconheci
O hoje é tudo o que tenho, isso entendi
Preciso trazer a memória histórias que desprezei
Não posso me esquecer, venho te oferecer
Flores em Vida
Enquanto é dia!
Já não me esqueço, hoje ofereço
Flores em Vida
Enquanto..."
Um das coisas que me confortam é saber que dei todo Amor que podia dar à minha querida Juju! Amei-a de certa maneira, como se ama uma filha, e não apenas como sobrinha...
Abracei, beijei, mimei, dei carinho. Dentro de minhas possibilidades, fiz todas as suas vontades!
Hoje, penso nela e fico imaginando que ela seria minha pequena "ajudante" pra cuidar do Pedrinho (ela que era tão cuidadosa e tão responsável...).
Muitas coisas me remetem a certas lembranças... 
Estes dias vi um blazerzinho vermelho e automaticamente me lembrei dela, pois era a sua cor preferida...
Cada menina que hoje tem a idade que ela teria, me faz imaginar em como uma mocinha linda ela logo se tornaria...
Mas como diz a música, não podemos alcançar o passado...
É preciso que não sejamos econômicos em amar, em beijar, em abraçar. Em dar afeto a aqueles que amamos. Pois o hoje, é realmente tudo que temos.
Do passado, ficam as lembranças - que serão boas, se tivermos a capacidade de oferecer "Flores em vida" enquanto é tempo! 
Lembranças e saudades eternas da minha Juju...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Casa que tem bebê...


Casa que tem bebê tem perfume  doce e delicado...
Tem cheiro de "fofurice" no ar...
Tem cercadinho na sala, brinquedos espalhados pela casa, e um charme todo especial!
Tem pente no lixinho do banheiro, tem colher e panela na gaveta da estante da sala. Tem controle remoto escondido na sacola de brinquedos, e por aí vai...☺
Tem de tudo um pouco, nos lugares mais inusitados!
Tem carrinho, andador e cadeirinhas pelos corredores, e pela cozinha...
Tem roupinhas no varal o tempo todo, e aquele cheirinho delicioso de amaciante...
Em casa que tem bebê, todo dia é dia de festa, pelos mais variados motivos! Pelo primeiro passinho, pelo primeiro tchauzinho  e pela primeira palavra! 
Em casa que tem bebê, todo o dia é dia de descoberta!
Tudo é divertido, tudo tem seu encanto, e tudo vira brinquedo diante do olhar de uma criança...
Em casa que tem bebê, a "bagunça" é generalizada! 
Mas o coração e os sentimentos, de certa maneira, nunca estiveram tão "organizados"...
Eu Amo ser Mãe de um bebê!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Uma família nada convencional...


Há alguns anos atrás eu e meu marido estávamos conversando e chegamos à conclusão que nossa família era bem diferente!
Estes dias voltei a pensar sobre o assunto, e cheguei à conclusão que não somos nada convencionais... ☺
Eu sou casada pela segunda vez. Sou mais velha que meu marido, e ele não tem idade pra ser pai de minha filha mais velha (do meu primeiro casamento).
No entanto ela o considera como um segundo pai, e ele sempre ganha um presente dela no dia dos pais. ☺
Tenho duas sogras e dois sogros, e me dou bem com todos (o que, venhamos e convenhamos  - é uma coisa nada usual...). Dou-me bem com meu ex-marido, com a mulher dele e com o filhinho deles também.
Fui mãe novamente (em meu 2º casamento), aos 46 anos: quando na verdade, já poderia ser avó, pois na época, minha filha já estava casada há três anos...
O meu marido é mais novo, mas ao mesmo tempo é mais sério e mais tímido do que eu.
Então, na maioria das vezes, eu nem me lembro deste detalhe, e me sinto de cabeça, até mais nova do que era antes, e do que ele também... ☺
Amamos fazer trilhas no meio do mato, pelas montanhas, e por aí  afora... A maioria das pessoas (inclusive minha filha e minha mãe) acha que somos meio "doidos", e que nossos programas são de índio...
Agora estamos dando um tempo por causa do nosso bebê. Mas logo compraremos sua mochilinha, e "sebo nas canelas", que aí vamos nós, se Deus quiser!☺
Sou mãe biológica e do coração, e amo ambos os filhos de paixão!
Todas essas diferenças (e algumas outras que esqueci de citar), nunca foram impecilho para que o amor e o carinho estivessem presentes entre nós.
As diferenças existem sim, e são reflexos dos nossos dias, destes nossos tempos modernos.
Mas não há  nada que possa se interpor a um relacionamento familiar, quando este é fundamentado em Deus e no Amor...

"E o que importa não é o que você tem na vida, mas QUEM você tem na vida...".  
                                                           William Shakespeare

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O Mar...

By Adelisa Silva (Ilhabela/SP).
             Lembro-me da primeira vez que eu vi o mar: eu tinha 12 anos. Foi num dia chuvoso.
Chegamos à praia com uma chuva torrencial.   E debaixo daquela chuva, fomos ver o mar...
Quando pisei na água senti uma espécie de vertigem, devido ao ir e vir das ondas. Mas mesmo assim fiquei fascinada.
A partir daquele momento, me apaixonei pelo mar. E essa é uma paixão duradoura, pois dura até hoje!
O barulho do mar, com o ir e vir de suas ondas me acalma. 
Eu sempre digo que ao menos uma vez por ano, preciso ir para a praia pra "recarregar as baterias", pra desestressar.
O tempo pode até não ajudar: mas só de contemplar suas águas, o meu coração se alegra.
O mar pra mim é vida, é mistério, é  imensidão! 
Suas águas podem ser azuis, verdes, cinza. Qualquer que seja sua cor, ainda assim, ele é belo e majestoso...
         Eu amo caminhar pela praia,  por suas areias,  que ora são brancas e macias, ora são escuras e ásperas.  Pisar na água e sentir o toque das águas e da areia sob meus pés...
Amo as praias desertas, quase intocadas.
Amo mergulhar na água, e sentir o seu  gosto salgado e cheio de vida!
O mar pra mim exala saúde com sua maresia, sua brisa. Eu amo o cheiro do mar...
O ir e vir de suas águas, o movimento incessante de suas areias à mercê do vento, são como a vida da gente em constante renovação e mutação: cada dia (ou cada paisagem) é singular, único!
Quando contemplo o mar, sinto a onipotência e a presença de Deus. Sinto uma espécie de gratidão por sua generosidade ao nos presentear com uma criação tão bela, tão perfeita e maravilhosa!
Quando olho para o mar sinto-me “viva”,  forte e muito mais perto do meu Criador...