O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Quando é que a gentileza saiu de moda??


Não sei ao certo, se eu é que estou "démodé", mas ainda prezo muito valores, tais como: a gentileza, o altruísmo e as boas maneiras.
Infelizmente, parece que hoje em dia, estes valores saíram de moda, e não são mais levados em consideração.
Quando eu nasci, minha mãe fez um acróstico pra mim, e numa das frases, ela "profetizava" que eu seria uma pessoa altruísta.
Sem querer me vangloriar (pois sei que tenho inúmeros defeitos), parece que essa "profecia" se cumpriu em minha vida, pois uma das coisas que mais gosto de fazer é ajudar as pessoas, lhes dar a atenção devida, dentro das minhas possibilidades. 
O engraçado (e triste ao mesmo tempo), é que muitas vezes sou mal interpretada por isso. Pois já ouvi inúmeras vezes aquela velha frase: o que é que você vai ganhar com isso? Ou: qual é o seu interesse?
Meu Deus! Em que mundo nós estamos?  Será que uma pessoa não pode ser solidária sem esperar nada em troca?
E a gentileza? Por onde anda nestes últimos tempos?
Outro dia fui criticada por perguntar as horas (sou meio distraída, e às vezes esqueço até que estou com o relógio).  E, até por falar sempre "bom dia", "boa tarde"...
Eu "adoro" ajudar,  falar bom dia, boa tarde e boa noite pra todo mundo!
Puxa, não custa nada! E pra mim é tão bom desejar o bem para as outras pessoas! Sem usar de demagogia: sem qualquer interesse, e independente da classe social ou importância da pessoa.  Pra mim, todas as pessoas merecem minha consideração e respeito. 
Pra dizer a verdade, classe social e estudo, são coisas totalmente independentes desses mesmos valores que acabei de citar. 
Pois conheço pessoas cultas, letradas, mas totalmente "analfabetas" no quesito educação.
O altruísmo, a gentileza e as boas maneiras, eu creio que vêm do "berço". E, nenhum livro, dinheiro, estudo, ou qualquer outro bem material podem comprá-los.
E refletindo mais a fundo à respeito de tudo, eu chego à conclusão que eu quero mais é estar sempre  "démodé", se esta for a questão!
Posso até ser mal interpretada por alguns, que infelizmente não conhecem o prazer e a alegria de se doar num gesto gentil. Ou até mesmo, de desejar um simples "bom dia" ou, um "Deus te abençoe", para  alguém que talvez esteja apenas à espera de um pouco de afeto.
E, quero sim, poder ajudar, quantas vezes forem necessárias, a quem de mim precisar.
Afinal, o que importa realmente nessa vida?
Parafraseando aquele compositor e cantor famoso: os mal educados e mal humorados que me perdoem -  mas pra mim, o respeito,  a gentileza e as boas maneiras são fundamentais! 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

E lá se foram sete meses...

Meu Deus: parece que foi ontem... E lá se foram sete meses... Sete meses de alegrias, bençãos e ternura...
Lembro-me nitidamente do dia 05/04/2011, o dia em que o Pedrinho chegou!
Neste dia, eu dei uma pausa na minha vida de mulher atuante no mercado de trabalho, e fui (voltei à) ser apenas mãe e esposa.  Saliento que voltei, porque durante muitos anos, no meu passado (por 17 anos), eu assim o fui.
E neste dia, minha vida mudou radicalmente novamente, e pra melhor!
Pode parecer contraditório pelo meu jeito de ser: mas sou uma pessoa avessa a mudanças. Quando me sinto confortável com uma situação, faço de tudo pra não ter que mudar.
Mas, parece que sou uma eterna "mutante", e de vez em quando minha vida dá umas guinadas de 360º...
A chegada do Pedrinho foi muito esperada! Como já disse anteriormente,  foi uma "gestação" de mais de dois anos. E o dia  em que ele chegou,  foi um dia de pura felicidade, que sempre estará gravado em minha memória e em meu coração.  Essa mudança foi planejada e esperada, ao contrário de tantas outras...
Mas, de repente, me vi novamente como mãe de "primeira viagem", depois de 26 anos...
Eu, uma mulher madura, me senti insegura diante daquele ser tão frágil e pequenino! E com uma responsabilidade enorme!
Estava recordando o turbilhão de sentimentos que se passou dentro de mim... Foram tantos... de amor transbordante, encantamento; e alguns contraditórios, como na 1ª vez que saí com ele pra passear de carrinho.
Hoje é tão engraçado quando me lembro!!
Saí meio tímida e insegura (pra dizer a verdade, pensando que iriam me achar  meio "velha" pra ser mãe novamente... ).  E ainda pra ajudar, quando encontrava algum conhecido, sempre pensavam num primeiro momento, que se tratava do meu neto (filho de minha filha Natália, pois ela se casou há três anos, e eu já poderia perfeitamente ser avó).
Pois bem, naquela primeira vez que saí, me senti como aquela garota da propaganda do primeiro sutien - no começo toda tímida, mas num dado momento, ela vai se sentindo segura, e no final sai andando toda orgulhosa!
Hoje, é exatamente assim que me sinto quando saio com o Pedrinho.
Sinto o maior orgulho de se mãe aos 46 anos!
E, que velha, que nada!  Se Deus quiser, ainda tenho muito "lenha" pra queimar! ...
Durante estes sete meses, eu curti o meu "fofucho" até não poder mais!! Fui mãe em tempo integral.
Ele foi meu "companheirinho" todo esse tempo. Conversei muito com ele!  Outro dia, me disseram que ele vai falar logo... 
Acompanhei cada progresso seu: os primeiros gritinhos de alegria, as primeiras gargalhadas, as primeiras palminhas. Quando começou a sentar, a rolar... e a cada progresso sempre foi uma festa!
Sinto-me privilegiada e abençoada por ter tido esse tempo com ele!
Sou aquela espécie de mãe bem coruja e zelosa (a Nat que o diga...).
Aproveitei também este tempo que fiquei em casa, para muitas outras coisas: aprimorei-me na "arte" de fazer papinhas, lavar as roupinhas do Pedrinho no tanque - quem diria que algum dia, eu ia deixar a minha máquina de lavar de lado...
Cozinhei, arrumei os armários, lavei as cortinas. Despertei a “Amélia” que estava adormecida dentro de mim já há algum tempo... 
Até cupcakes eu aprendi a fazer (um dia, a Nat - minha filha,  me disse que estava com vontade, e eu acabei aprendendo a fazer).
Costurei muito também! Outro dia veio um pedreiro aqui em casa, e ele até me perguntou se eu costurava pra fora, de tanta roupa que ele me viu reformando! ...
Enfim, curti muito todo esse período que passei em casa.
No começo, é bem verdade, que apesar de toda a felicidade que estava sentindo, levei um tempo pra me adaptar novamente, pois já estava trabalhando fora há mais de dez anos.
E na semana retrasada, mais uma mudança: a adaptação do Pedrinho na escolinha. Na verdade, a adaptação era mais pra mim do que pra ele... 
 No dia anterior à sua ida, quase tive um surto de pânico! Tinha a impressão que ninguém cuidaria tão bem dele como eu!
Mas, no dia da adaptação, ele não deu trabalho algum e continua assim desde então. Ele é uma criança calma, feliz e abençoada!
Hoje, mais uma etapa se inicia em nossas vidas... 
Dá um aperto no peito, um nó na barriga: pois lá vem outra mudança!
Mas com a graça de Deus, nós iremos seguir em frente.
O Pedrinho com sua escolinha e eu com o meu trabalho.
A minha jornada, voltará a ser dupla, tripla... mas que seja com qualidade e abençoada.
O mais importante, e acima de tudo, é que nossas vidas estão na mão do Senhor Jesus!
Eu oro e peço a Deus que me dê força e sabedoria pra que eu possa sempre dar o melhor de mim em todas as áreas de minha vida (pessoal, profissional), mas principalmente, em relação ao Pedrinho. 
Que eu seja a mãe que ele merece ter, porque ele é muito mais do que pensávamos ou esperávamos. E, muito mais do que pedimos a Deus! 
Então, vamos em frente mais uma vez! Com muita fé em Deus - e "pé na tábua"!