O que realmente importa...

Minha foto
São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

Seguidores

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Entre a Fé e o Medo

Assim vamos caminhando, dia após dia, vencendo todos os medos e provações pela fé!

Pela fé que Jesus está conosco, em todos os momentos da nossa caminhada...


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Lembranças...

Ultimamente têm vindo à minha memória, muitas lembranças em relação à minha amada sobrinha Juju...
Algumas me confortam. Outras, me machucam profundamente...
São lembranças de acontecimentos passados. Muitos, ocorridos antes dela adoecer. Alguns, depois que ela já estava bem doentinha.
O que me machuca, e me dói profundamente são certas lembranças  que podem parecer banais aos olhos de outros, mas que pra mim têm uma outra proporção, pois a Juju partiu...
Sábado, por exemplo, eu passei em frente à uma loja de perucas. E isso me doeu muito!
Como eu procurei uma peruquinha, parecida com o cabelinho que a Juju tinha! Mas na época, num breve período em que ela melhorou, eu só achei uma bem loira e curta. Num primeiro momento, creio que ela não gostou muito.
Mas depois, eu me lembro dela, deitadinha, passando a mão nos "cabelos" e dando um sorriso lindo... Essa lembrança me conforta.
Algum tempo depois, eu achei uma outra peruquinha, idêntica ao cabelo que ela queria: comprida e com cachinhos. Comprei de imediato. Só que nessa época, ela já havia piorado bastante, e nem chegou a usar.
Como me dói, quando penso nisso! Eu queria tanto ter encontrado antes! Era exatamente como ela queria...
Me dói, quando me lembro de um sábado, em que a minha irmã me ligou, pra que eu fosse ficar com elas no hospital. Justo naquele dia, eu estava passando mal, tinha acordado com uma enxaqueca enorme,  e não pude ir.
Minha irmã conseguiu outra companhia.  Mas como me dói o fato de eu não ter ido naquele dia...
Me dói também, quando vejo nas vitrines: vestidinhos, sapatinhos e bolsinhas, delicados como ela era...
Por outro lado, outras lembranças me confortam...
Me conforta lembrar dos dias que ela ela passou aqui em casa.
Dos churrascos que ela tanto gostava. Da piscina de armar, que ela aproveitou tanto! Das minhas bijouterias que eu acabei dando pra ela, todas vezes que ela vinha.
Uma lembrança que me conforta, é a do dia em que eu fui vê-la na radioterapia.
Eu me lembro da carinha dela, de felicidade, quando me viu. E, da expressão dela, me acenando quando fui embora. Eu senti, que ela realmente tinha gostado da minha visita naquele dia.
Uma outra lembrança que me conforta muito, é a da nossa última viagem. Eu me lembro que eu fiz essa viagem só pra agradá-la, pois eu já tinha viajado no fim de semana anterior.
E eu nem sabia que ela estava doente...só que por  algum motivo, eu não conseguia dizer não pra minha querida Juju!
E lá fomos eu e o Rogério para o hotel fazenda, mesmo sem muita vontade.
E foi um dos melhores finais de semana que tivemos!
Ela  ficou tão feliz! Nadamos muito, tomamos sol. Emprestei minha canga e meu chapéu pra ela.
No outro dia de manhã, ela bateu na porta do meu chalé, pra me dar bom dia!
Fomos embora, um dia antes dela.  E na despedida, eu acabei deixando o meu chapéu de presente, pois ela o tinha adorado. Eu me lembro que ela ficava se olhando no espelho com ele, toda vaidosinha...
Como me conforta essa lembrança: o fato de eu ter ido só pra agradá-la! O fato de eu ter feito todas as vontades dela, sem nem mesmo saber que ela partiria tão cedo!
É...e apesar de tudo que aconteceu, e das lembranças que as vezes machucam, todos nós vamos seguindo em frente.
Juntando os pedaços que se partiram, pedindo a Deus que um dia a saudade não doa tanto!
E que no final, só fiquem as boas lembranças...